Porquê o Primitivismo?

O biógrafo de Guy Debord formulou o quebra-cabeça de hoje, no porque "os resultados da atividade humana são tão antagônicas para a humanidade"(1), retomando a questão exposta a mais de 50 anos: " o que vem a ser esta oportunidade de realização humana, como prometia o 'controle da natureza'" ? (2) A crise geral está rapidamente se aprofundando em todas as esferas da vida. No nível da biosfera, esta realidade de crise é tão conhecida que citá-la seria banal, se não fosse um problema tão horripilante: aumento do número de espécies em extinção, a proliferação das zonas mortas em oceanos do mundo, buraco na camada de ozônio, aquecimento global, o envenenamento do ar, da água, e do solo, etc.

Uma terrível conexão com o mundo social é a crescente contaminação farmacêutica das bacias hidrográficas (3). Neste caso, a destruição é guiada pela massiva alienação, disfarçada pelos remédios. Nos EUA, a vida ameaçadora da obesidade esta crescendo, e milhões sofrem seriamente de depressão e ou ansiedade (4). Frequentemente ocorrem explosões de múltiplos assassinatos em lares, escolas, e locais de trabalho, enquanto o índice de suicídios entre jovens tem triplicado nas décadas recentes (5). Fibromialgia, síndrome de fadiga crônica, e outras doenças psicossomáticas "misteriosas" têm se multiplicado, juntamente com o surgimento de novas doenças de conhecidas origens fisiológicas: Ebola, Febre Lassa, AIDS, etc. A ilusão do domínio tecnológico é ridicularizada pelo retorno da malária, agora resistente a antibióticos, sem mencionar epidemias de amebíase, doença da Vaca Louca, o vírus do Nilo, etc. Mal suprimido a cólera, um sentimento de vazio, a corrosão da crença nas instituições, o alto nível de stress, tudo contribui para o que Claude Kamoouh tem chamado de " a crescente fratura dos laços sociais"(6).

A realidade atual realça a inadequação dos diagnósticos correntes e o afastamento absoluto de qualquer projeto de redenção. O que é deixado de vida na Terra é subtraído. Onde está a profundidade das análises para unir a extremidade da condição humana e a fragilidade do futuro do planeta? É uma totalizante caminhada de degradação e perda de tudo o que resta?

A crise está espalhada, porém, também esta visivelmente marcante em todos os níveis. Como Ulrich Beck colocou: "pessoas tem começado a questionar a modernidade", suas premissas tem começado a balançar. Muitas pessoas estão profundamente incomodadas com o caráter organizado do super-industrialismo (7). A condição humana se tornou menos equilibrada e mais propensa ao caos na medida em que se afasta da natureza, contrariando a ideologia dominante do progresso e do desenvolvimento (8). Com o desencanto vem uma crescente sensação de que algo diferente é urgentemente necessário. O desafio esta a uma profundidade que é completamente evitada.
Indo além do mal da falta de perspectiva e do colapso da confiança social, a perspectiva analítica deve mudar radicalmente (9). Isto poderia consistir, para começar, em recusar a conclusão de Foulcault de que as relações humanas estão inevitavelmente tecnologizadas (10). Como Voegelin colocou, "a morte do espírito é o preço do progresso" (11). Mas, se o progresso do niilismo é idêntico ao niilismo do progresso, onde esta o ponto de ruptura? Como alguem pode pôr um intervalo radical partindo do progresso, tecnologia e modernidade? Um exame rápido de modas passageiras acadêmicas recentes mostra precisamente onde tal perspectiva não foi encontrada.

A formulação de Frederic Jameson introduz o tópico: "O pós-modernismo é o que se tem quando o processo de modernização esta completo e a natureza acaba. (...)" (12). Pós-modernismo é o espelho de um ethos de defesa e reação (13), uma deficiência da vontade e do intelecto que esta acomodada a novos extremos de estranhamento e destruição. Para os pós-modernistas, quase nada pode ser questionado. Apesar de tudo, a realidade é tão confusa, inconstante, complexa, indeterminada; e as oposições, claro, são apenas muitos falsos binarismos. Jargões vagos e fugas infinitas transcendem dualismos passageiros. No reino consumista da liberdade, "este nódulo complexo, onde a tecnologia esta espalhada, onde tecnologias são as escolhas" (14), quem pode dizer se isso tudo esta errado?(15) A fixação no superficial (profundidade é uma ilusão; portanto são a presença e a imediação), a proibição em unificar as narrativas e de investigar nas origens, a indiferença ao método e a evidência, a ênfase no efeito e na inovação, tudo encontra expressão na cultura pós-moderna. Estas atitudes e práticas se espalham em todo lugar, junto com a tecnologia que o pós-modernismo abraça sem reservas. Ao mesmo tempo, existem sinais de que esta trivialização e as receitas derivadas "para o pensamento" podem estar perdendo a sua apelação. (16) Um antídoto à rendição pós-moderna foi posto à disposição, basicamente pelo que é conhecido como o movimento de anti-globalização.

Lyotard, o qual pensou que a existência tecnológica poderia oferecer opções, agora escreve sobre o desenvolvimento de um sinistro neo-totalitarismo, de um aprisionamento instrumentalista. Antes, apontou para uma perda de afeto como parte da condição pós-moderna. Recentemente, ele tem atribuído esta perda a hegemonia tecno-científica. Indivíduos mutilados são apenas parte do quadro, como Lyotard retrata os efeitos sociais da razão instrumental numa ascendente patologia. Antagonicamente, Jurgen Habermas, afirma que esta dominação pela razão instrumental não há como ser modificada pela "ação comunicativa" (17). Se referindo ao desenvolvimento global urbano, Lyotard declara: “habitamos a megalópole apenas até que a declaramos inabitável. De outra maneira, somos somente alojados lá”. Também, “com a megalópole, o que é chamado de Oeste realiza e difunde o seu niilismo. Isto é chamado de desenvolvimento.” (18) Em outras palavras, pode haver um caminho fora do beco sem saída pós-moderno, pelo menos para alguns.

Os que estão ainda enrolados na Esquerda têm uma herança muito diferente de fracasso para abandonar que obviamente transcende o "meramente" cultural. Agonizante e desacreditado como uma alternativa atual, esta perspectiva também precisa ser abandonada. Desta maneira, os autodenominados militantes comunistas, como por exemplo, Michael Hardt e Antonio Negri não possuem noção alguma da crise que nos envolve. Continuam a procurar "alternativas na modernidade".  Estabelecem a força por trás de sua revolução comunista em "as novas práticas produtivas e a concentração de trabalho produtivo no terreno plástico e fluído das tecnologias comunicativas, biológicas e mecânicas"(19). A análise esquerdista ferozmente aprova o coração do producionismo Marxista, diante de um avanço contínuo, padronizante, da técnica destrutiva. Não é de admirar que Hardt e Negri fracassam em considerar a pulverização das culturas indígenas e do mundo natural, ou o constante movimento global rumo a completa desumanização.

Kamoouh considera monstruosa "a idéia de que o progresso consiste num total controle do estoque genético de todos os seres vivos." Isso significaria uma situação de não liberdade "que nem se quer o mais sanguinário totalitarismo do século XX poderia chegar a alcançar." (20) Hardt e Negri não se assustam com tal controle, enquanto não questionem suas premissas, dinâmicas e pré-condições. Não é irônico que os militantes do Império fiquem expostos por sua incompreensão sobre a trajetória da modernidade por um dos seus principais opositores, Oswald Spengler. O Declínio do oeste é uma obra prima da história do mundo, e a compreensão de Spengler da lógica interior da civilização Ocidental é imprudente na sua previsão.
A subjugação da natureza leva inevitavelmente a sua destruição, e a destruição da civilização. "Um mundo artificial está permeando e envenenando o mundo natural. A civilização por si mesma tem se tornado uma máquina que faz, ou tenta fazer tudo em termos mecânicos." (21) O homem civilizado é uma "mesquinha criatura contra a natureza". “... Este revolucionário no mundo da vida... tem se tornado o escravo de sua criatura. A cultura, o agregado de vidas artificiais, o particular, formas de vida feitas por si mesmas, se desenvolvem dentro de uma gaiola fechada." (22).

Considerando a visão de Marx da civilização industrial como razão encarnada e uma permanente realização, Splenger observa a civilização industrial como basicamente incompatível com o seu ambiente físico, e por essa razão transitoriamente suicida. "O homem superior é uma tragédia. Com suas covas, deixa por trás da terra um campo de batalha e uma devastação. Ele tem levado plantas e animais, o mar e a montanha para o declínio. Ele tem pintado a face do mundo com sangue, deformando e mutilando-o”. (23) Spengler entendeu que "a historia destas técnicas esta levando rapidamente para o seu inevitável fim." (24)

Theodor Adorno coincide com parte do pensamento de Spengler: “o que pode se opor ao declínio do ocidente não é uma cultura ressuscitada, mas a Utopia que está silenciosamente contida na imagem do seu declínio". (25) A dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer (26) apresenta uma crítica da civilização  centrada no foco da imagem  da Odisséia violentamente reprimindo o som da sirene de Eros. A tese central do livro é de que “a historia da civilização é... a história da renuncia" (25). Se não há saída de toda a condição tão bem conhecida, o que há mais para dizer? Herbert Marcuse tentou traçar uma rota de escape no livro Eros e Civilização (28).
Tentando separar civilização da modernidade, para preservar os "ganhos" da modernidade, a solução é uma civilização "não repressiva". Marcuse dispensaria "repressão excessiva" subentendido que repressão é indispensável. Enquanto que modernidade depende de produção, por si mesma uma instituição repressiva, redefinindo trabalho como atividade livre pode salvar a modernidade e a civilização. Isto é uma implausível, ou mesmo uma desesperada defesa da civilização. Marcuse falha em refutar a visão de Freud de que a civilização não pode ser reformada.

Freud argumentava que uma civilização não repressiva é impossível, porque o fundamento da civilização é uma proibição da liberdade instintual e de Eros. Para introduzir o trabalho e a cultura, a proibição deve ser permanentemente imposta. Já que esta repressão e sua constante manutenção sejam essenciais para a civilização, a universalização da civilização leva a neurose universal. (29) Como um bom burguês, Freud justificou a civilização sobre as bases de que o trabalho e a cultura são necessários, e que a civilização possibilita os seres humanos viverem em um planeta hostil. "A principal tarefa da civilização, e sua atual razão de ser, é nos defender da natureza.” E mais: “Mas que ingrato que míope acima de tudo, para esforçar-se na abolição da civilização! O que então permaneceria seria um estado da natureza, e seria muito mais difícil de manter" (30) Provavelmente a justificativa ideológica fundamental da civilização, seja a caracterização de Hobbes da condição do estado pré-civilizado da Natureza como "horrível, brutal e curta". Naturalmente, Freud concordou com esta visão, assim como Adorno e Horkheimer.

Desde os meados dos anos 1960, está havendo uma mudança em como os antropólogos entendem a pré-história. (31) Baseados num sólido corpo de pesquisa arqueológica e etnográfica, majoritariamente a antropologia tem abandonado a hipótese hobbesiana. A vida antes ou fora da civilização é agora definida mais especificamente como existência social antes da domesticação de plantas e animais. Cada vez mais evidências indicam que a vida antes da passagem Neolítica de um modo de vida forrageador ou coletor-caçador para um modo de vida agricultor, a maioria das pessoas teriam amplo tempo livre, uma considerável autonomia e igualdade sexual, um ethos de igualitarismo e comunidade, não existindo violência organizada. Arqueólogos continuam descobrindo exemplos de como os povos do paleolítico viveram principalmente de forma pacífica, igualitária, e saudável durante 2 milhões de anos.  Uso de fogo para cozinhar vegetais há cerca de 1.9 milhões de anos, viagens marítimas a longa distância a cerca de 800.000 anos atrás, são duas descobertas dentre muitas que testificam uma inteligência igual a dos humanos de hoje. (32)

A engenharia genética e a iminente clonagem humana são precisamente as maiores manifestações atuais de uma dinâmica de controle e domínio da natureza que os seres humanos colocaram em marcha a 10.000 anos atrás, quando nossos ancestrais começaram a domesticar animais e plantas. Desde então, em 400 gerações de seres humanos, toda a vida natural tem sido penetrada e colonizada em níveis profundos. Paralelamente ao controle social que tem sido cada vez mais minuciosamente construído. Esta trajetória agora pode ser vista como realmente é: uma transformação que inevitavelmente conduziu a toda uma destruição que de modo algum foi necessária. Significativamente, os registros arqueológicos mundiais demonstram que muitos grupos humanos tentaram a agricultura e/ou o pastoralismo, e que depois os abandonado, voltaram as estratégias da caça e coleta, mais seguras. Outros recusaram por gerações em adotar as práticas da domesticação.

É aqui que uma alternativa primitivista começa a emergir. Uma documentação sempre crescente da pré-história humana como um largo período de vida não alienada que se ergue em agudo contraste contra o crescente fracasso da insustentável modernidade. (33) No contexto da sua discussão das limitações de Habermas, Joel Whitebook escreveu: “pode ser que o alcance e a profundidade da crise social e ecológica é tão grande que nada em falta de uma transformação notável de visões mundiais será proporcional a eles. (34) Desde daquele tempo, Castoriadis concluiu que uma transformação radical "terá que começar de um ataque a divisão de trabalho em todas as suas formas conhecidas"(35) Divisão de trabalho, lentamente emergiu pela pré-história, foi a fundação da domesticação e continua dirigindo o império tecnológico adiante. O desafio é refutar as teses de George Grant de que aqui é "um mundo onde apenas uma catástrofe pode reduzir a expansão das potencialidades da técnica", (36) e efetivar o julgamento de Kamoouh de que a revolução apenas pode ser definida contra o progresso. (37)
Notes 1. Anselm Jappe, Guy Debord (Berkeley: California University Press, 1999), p. 3.
2. Joseph Wood Krutch, Human Nature and the Human Condition (New York: Greenwood, 1959), p. 192.
3. Janet Raloff, “More Waters Test Positive for Drugs,” in Science News 157 (April 1,2000).
4. A excitação dramática na obesidade que ameaça a saúde ocasionou muitos artigos, mas os números exatos são elusivos neste tempo. 27 % de Americanos adultos sofrem de desordens de inquietude ou depressão. Ver G. S. Malhi, et al., "Reconhecimento da Face Ansiosa de Depressão", no Journal of Nervous and Mental Diseases 190 (Junho de 2002).
5. S. K. Goldsmith, T. C. Pellner, A. M. Kleinman, W. E. Bunney, eds..Reducing Suicide: A National Imperative (Washington, DC: National Academy Press, 2002).
6. Claude Kamoouh, “On Intereulturalism and Multiculturalism,” in Telos 110 (Winter 1998), p. 133.
7. Ulrich Beck, Ecological Enlightenment: Essays on the Politics of the Risk Society (Atlantic Highlands, NJ: Prometheus Books, 1995), p. 37.
8. Agnes Heller, Can Modernity Survive? (Berkeley: University of California Press, 1990), p. 60.
9. Veja Michel Houellebecq, The Elementary Particles, tr. by Frank Wynne (New York: Knopf, 2001). More prosaically, Zygmunt Bauman, Liquid Modernity (Cambridge: Blackwell, 2000) e Pierre Bordieu, Acts of Resistance: Against the Tyranny of the Market, tr. by Richard Nice (New York: New Press, 1999), caracterizarem a sociedade moderna  ao longo dessas linhas.
10. Michel Foucault, “What is Enlightenment?” in The Foucault Reader, ed. by Paul Rabinow (New York: Random House, 1984), pp. 47-48.
11. Eric Voegelin, The Collected Works of Eric Vogelin, Vol. S, Modernity Without Restraint (Columbia, MO: University of Missouri Press, 2000), p.105.
12. Fredric Jameson, Postmodernism, or. The Cultural Logic of Late Capitalism (Durham, NC: Duke University Press, 1991), p. ix.
13. John Zerzan, “The Catastrophe of Postmodernism,” in Future Primitive (New York/Columbia, MO: Autonomedia & Anarchy/C.A.L. Press, 1994). Assim, Daniel White prescreveu "uma rubrica ecológica pós-moderna que dá passos para além do tradicional - ou do Opressor e Oprimido..." Ver a sua Ecologia Pós-moderna. (Albany: State University of New York Press, 1998), p. 198 Bordieu mencionou "a futilidade das chamadas estridentes de filósofos 'pós-modernos' de 'a supressão do dualismo. '" Esses dualismos, profundamente arraigados em coisas (estruturas) e em corpos, não saltam de um efeito simples da nomeação verbal e não podem ser abolidos por um ato de magia... Ver Pierre Bordieu, Masculine Domination (Stanford: Stanford University Press, 2001), p. 103.
14. Ver Mike Michael, Reconnecting Culture, Technology and Nature (London: Routledge, 2000) p. 8. O próprio título é o testemunho à rendição à dominação.
15. Como uma voz eloqüente de abjeçoes pós-modernas,  vem as consideraçoes de Chambers se a alienação não é simplesmente um eterno dado: "e se a alienação é um constrangimento terrestre  destinada para frustrar o 'progresso' introjetado em toda a teleologia?..." Possivelmente não há nenhuma alternativa separada, autônoma à estruturação capitalista do mundo atual. A modernidade, o Ocidentalização do mundo, globalização,são as etiquetas de uma ordem econômica, política e cultural que é aparentemente instalada para o futuro previsível." Veja Chambers, Culture After Humanism (London: Routledge, 2002), pp. 122 and 41.
16. Os títulos recentes indicam um turno. Veja, e.g., Martin Beck Matustic and William L. McBride, eds., Calvin 0. Schrag and the Task of Philosophy After Postmodemity (Evanston, IL: Northwestern University Press, 2002) and Camel Flaskas, Family Therapy beyond Postmodernism (New York: Taylor and Francis Inc.. 2002). Tilottama Rajan and Michael J. Driscoll, eds. After Post-structuralism: Writing the Intellectual History of Theory (Toronto: University of Toronto Press, 2002) é procurado por temas como origens e primitivismo.
17. Jean-Francois Lyotard, “Domus and the Megalopolis” [which could very well have been called, in anti-postmodernist fashion, “From Domus to the Megalopolis”] in The Inhuman: Reflections of Time (Stanford: Stanford University Press, 1991), p. 200.
18. Ibid., p. 200, and Jean-Francois Lyotard, Postmodern Fables (Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997), p. 23.
19. Michael Hardt and Antonio Negri, Empire (Cambridge, MA: Harvard University Press, ‘ 2000), p. 218.
20. Claude Kamoouh, “Heidegger on History and Politics as Events,” in Telos 120 (Summer 2001), p. 126.
21. Oswald Spengler, Man and Technics: A Contribution to a Philosophy of Life, tr. by Charles F. Atkinson (New York: Knopf, 1932), p. 94.
22. Ibid., p. 69.
23. Oswald Spengler, Fruhzeit der Weltgeschichte, #20. Quoted in John Farrenkopf, Prophet of Decline (Baton Rouge, LA: University of Louisiana Press, 2001), p. 224.
24. Spengler, Man and Technics, op. cit., 103.
25. Theodor W. Adorno; Prisms (Cambridge. MA: MIT Press, 1990), p. 72.
26. Max Horkheimer and Theodor W. Adorno, Dialectic of Enlightenment (Stanford: Stanford University Press, 2002).
27. Ibid., p. 55. As Albrecht Wellmer summed it up, “Dialectic of Enlightenment is the theory of an irredeemably darkened modernity.” See Albrecht Wellmer, Endgames: the Irreconcilable Nstwe of Modernity (Cambridge, MA: MIT Press. 1998), p. 255.
28. Herbert Marcuse, Eros and Civilization (Boston: Beacon Press, 1990).
29. Stgmund Freud, Civilization and its Discontents (New York: Random House, 1994). Durkheim já tinha observado que enquanto o gênero humano "avança" com a civilização e o divisão do trabalho, a felicidade geral da sociedade está diminuindo.” Veja Emile Durkheim, The Division of Labor in Society (New York: Simon and Schuster, 1997), p. 249.
30. Sigmund Freud, “The Future of an Illusion,” in The Complete Works of Sigmund Freud, Vol. 21 (London: Norton, 1976), p. 15.
31. Uma nomeação de terras perdidas "Homem o caçador" conferência na Universidade de Chicago em 1966 lançou a reversão da visão Hobbesiana, que durante séculos tinha fornecido a justificação pronta para todas as instituições repressivas de um complexo, imperialização da cultura Ocidental. O apoio da evidência do novo paradigma veio adiante de arqueólogos e antropólogos como Marshall Sahlins, Richard B. Sotavento, Adrienne Zihiman, e muitos outros. Veja Eleanor Leacock and Richard B. Lee, Politics and History in Band Societies (New York: Cambridge University Press, 1982); Richard B. Lee and Richard Daly, The Cambridge Encyclopedia of Hunters and Gatherers (Cambridge: Cambridge University Press, 1999); Marshall Sahlins, Stone Age Economics (Chicago: Aldine de Grecyter, 1972); Colin Turnbull, The Forest People (New York: Simon and Schuster, 1988); Adrienne Zihiman, et al.. The Evolving Female (Princeton: Princeton University Press, 1997).
32. See, e.g., M. J. Morwood, et al., “Fission-track Ages of Stone Tools and Fossils on the East Indonesian Island of Flores,” in Nature (March 12, 1998).
33. Esta crítica está crescendo nos EUA, via periódicos como Anarchy, Disorderly Conduct, The Final Days, Green Anarchy, Green Journal, e Species Traitor. Veja também Chellis Glendinning, My Name is Chellis and I’m in Recovery from Western Civilization (Boston: Shambhala Publications, 1994); Derrick Jensen, Culture of Make Believe (New York: Context Books, 2002); Daniel Quinn, Ishmael (New York: Bantam, 1995); John Zerzan. Running on Emptiness: The Pathology of Civilization (Los Angeles: Feral House, 2002).
34. Joel Whitebook, “The Problem of Nature in Habermas,” in Telos 40 (Summer, 1979), p. 69.
35. Cornelius Castoriadis, Crossroads in the Labyrinth (Cambridge, MA: MIT Press, 1984), p. 257. See also Keekok Lee, “To De-Industrialize—Is It So Irrational?” in The Politics of Nature, ed. by Andrew Gobson and Paul Lucardie (London: Routledge, 1993).
36. George Grant, Technology and Empire (Toronto: University of Toronto Press, 1969), p. 142. Naturalmente, a situação torna-se cada vez mais grave, com modificações súbitas, horrendas muito possíveis. Veja M. Sheffer, et al., “Catastrophic Shifts in Ecosystems,” in Nature (October 11, 2001); M. Marion and W.M. Evan na probabilidade crescente de desastres, “Technological Catastrophes: their causes and preventions.” in Technology in Society 24 (2002), pp. 207-224.
37. Claude Kamoouh, “Technology and Destiny,” in Telos 124 (Summer, 2002), pp. 71-94

Por John Zerzan

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